É a primeira vez que eu participo do BookCrossing Blogueiro. Tive a oportunidade de conhecer o projeto recentemente lá no blog da Luz de Luma e achei a idéia divertida e interessante.
Confesso que eu sou uma pessoa de muitos livros, no entanto, posso me desapegar deles com uma certa facilidade; a prova disso é que consigo presentear, doar e emprestar para amigos e conhecidos sem sofrer em demasia.
Tenho uma estante com diversos títulos, porém minha estante não tem como objetivo principal fazer parte da decoração da casa ou impressionar as visitas, mas ser um local destinado à leitura, tanto pra mim quanto para os outros membros da família.
Durante uma época evitei comprar livros, preferia pegar com amigos e em bibliotecas, mas desde que passei a morar no exterior voltei a comprá-los com mais frequência, principalmente em língua portuguesa - pra matar a saudade do meu idioma e daqueles escritores que admiro. Eu também acho muito melhor compartilhar nossos livros com diversas pessoas que mantê-los intocáveis em uma estante juntando pó. Ter muitos livros em casa é válido, desde que sejam lidos e não apenas mantidos como objetos de decoração.
Quando decidi participar do projeto, pensei em libertar um livro que li no final de 2011 e que me tocou profundamente: Por favor, cuida da mamae, da escritora coreana Kyung-sook Shin. Mas depois de uma busca sem sucesso lembrei que eu já o tinha libertado em agosto de 2012, mesmo sem ter conhecimento do BookCrossing. Presenteei uma menina brasileira que conheci por acaso aqui em Hong Kong, ela comentou que gostaria de ler livros de algum escritor oriental e eu passei o livro adiante.
Quando percebi que o livro escolhido já havia sido libertado há tempos, fiquei matutando pra tentar encontrar outro que pudesse agradar quem o encontrasse. Então, lembrei de um que li no ano passado: O sentido de um fim, do escritor inglês Julian Barnes... Decidi libertá-lo sem pensar duas vezes.
Coloquei um recadinho dentro explicando tudo e deixei o livro em um lugar muito turístico e famoso aqui de Hong Kong. Afastei-me um pouquinho e fiquei torcendo para que alguém o encontrasse logo. A pessoa chegou, disfarçou um pouquinho, abriu o livro, leu a mensagem e decidiu levar... Não me aproximei pra perguntar o que ela achou disso, mas de longe deu pra perceber que curtiu a ideia. Espero que realmente tenha entendido o objetivo da brincadeira, que desfrute da leitura (como eu desfrutei) e consiga dar continuidade ao projeto.
Vamos participar, pessoal?
Quando percebi que o livro escolhido já havia sido libertado há tempos, fiquei matutando pra tentar encontrar outro que pudesse agradar quem o encontrasse. Então, lembrei de um que li no ano passado: O sentido de um fim, do escritor inglês Julian Barnes... Decidi libertá-lo sem pensar duas vezes.
Coloquei um recadinho dentro explicando tudo e deixei o livro em um lugar muito turístico e famoso aqui de Hong Kong. Afastei-me um pouquinho e fiquei torcendo para que alguém o encontrasse logo. A pessoa chegou, disfarçou um pouquinho, abriu o livro, leu a mensagem e decidiu levar... Não me aproximei pra perguntar o que ela achou disso, mas de longe deu pra perceber que curtiu a ideia. Espero que realmente tenha entendido o objetivo da brincadeira, que desfrute da leitura (como eu desfrutei) e consiga dar continuidade ao projeto.
Vamos participar, pessoal?